<$BlogRSDUrl$>

Sunday, September 12, 2004

Com algum atraso, mais um lamento sentido.
No passado dia 6 passaram 5 anos sobre a morte de Akira Kurosawa.
Um mestre do cinema que, demasiadas vezes, parece fazer tanta falta a tal Arte!

Eu gostaria de assinalar este dia, não pela relação - que alguns conhecem- que ele apresenta para quem aqui escreve mas sim porque faz hoje um ano que se perdeu Johnny Cash.
Sem adjectivos supérfulos ou elaborados discursos, lamento tal perda com sinceridade.

Thursday, September 09, 2004

Este texto chega com mais de três meses de atraso por culpa de exames na Universidade, um computador levado a arranjar e férias.
Peripécias sofridas por quem aqui escreve e que me afastaram deste blog e, de uma forma geral, do contacto com a internet.

Mas hoje volto ao activo para vos falar de uma mescla de cinema e música.
O ponto de partida é o álbum dos Plaza – Meeting Point.
Quando tomei posse do disco conhecia, somente, o single “(Out) on the radio”, moderadamente transmitido nas rádios. No entanto este disco cativou-me à primeira audição, uma canção mais dos que as restantes.
Essa canção, chamada “In fiction”, fala do desejo que todos (arrisco esta generalização sem qualquer medo) já sentimos em mais que uma ocasião de pertencermos a uma obra de ficção, mais especificamente um filme.
I wish I could find a good film to live in anuncia a letra da canção, servindo de mote para o restante deste texto em que o seu autor partilha os filmes que desde novo o fizeram desejar essa transformão em personagem de celulóide.

Quando era realmente novo, os filmes que mais me faziam sonhar eram MARY POPPINS – poder entrar em desenho feitos no chão e dançar com pinguins era fantástico na altura; e o sempre apaixonante O REI LEÃO – será preciso dizer porquê?
Um par de anos depois não havia nada de mais fascinante do que procurar a bicicleta do PeeWee (PEEWEE’S BIG ADVENTURE) ou defender Gotham lado a lado com BATMAN, fazer parte da FAMÍLIA ADDAMS ou morar na rua profundamente americana onde estava o Eduardo (EDWARD SCISSOR-HANDS).
Nos dias de hoje vejo-me em vários locais: nos meandros da fascinante e perturbadora história de amor de BUFFALO 66 (e sou obrigado a confessar a minha fixação pela Christina Ricci!!!!); rendido ao fascínio de MULHOLAND DRIVE ou à ternura de BIG FISH; esmurrando alguém no FIGHT CLUB ou deixando-me render a cada música de A NIGHTMARE BEFORE CHRISTMAS; viajando no autocarro de VAI VEM ou na violência humana de IRREVERSÍVEL e HAPPINESS; e mesmo em PULP FICTION, UNDERGROUND, DANCER IN THE DARK, A QUIMERA DO OURO e A CLOCKWORK ORANGE (e qualquer outro filme do obreiro de 2001!).

É uma lista curta, como as são todas, pois gastaria tempo devido a outros filmes a elaborar uma lista completa.



Stering thru the message on the screen
(where) all is life and life’s just a dream


This page is powered by Blogger. Isn't yours?